O que é economia neoclássica?

A economia neoclássica é uma abordagem ampla que explica a produção, o preço, o consumo de bens e serviços e a distribuição de renda por meio da oferta e da demanda. Oferta e demanda As leis da oferta e da demanda são conceitos microeconômicos que afirmam que em mercados eficientes, a quantidade fornecida de o bem e a quantidade exigida desse bem são iguais entre si. O preço desse bem também é determinado pelo ponto em que a oferta e a demanda são iguais. . Ele integra a teoria do custo de produção da economia clássica com o conceito de maximização da utilidade e marginalismo. A economia neoclássica inclui o trabalho de Stanley Jevons, Maria Edgeworth, Leon Walras, Vilfredo Pareto e outros economistas.

Economia Neoclássica

A economia neoclássica surgiu nos anos 1900. Em 1933, modelos imperfeitos de competição foram introduzidos na economia neoclássica. Algumas novas ferramentas, como curvas de indiferença e curvas de receita marginal, foram usadas. As novas ferramentas foram fundamentais para melhorar a sofisticação de suas abordagens matemáticas, impulsionando o desenvolvimento da economia neoclássica.

Na década de 1950, as teorias macroeconômicas keynesianas Teoria Econômica Keynesiana A Teoria Econômica Keynesiana é uma escola de pensamento econômico que afirma amplamente que a intervenção do governo é necessária para ajudar as economias a emergir da recessão. A ideia vem dos ciclos econômicos de expansão e queda que podem ser esperados das economias de livre mercado e posiciona o governo como um "contrapeso" e as teorias microeconômicas neoclássicas foram combinadas. A combinação levou à síntese neoclássica, que dominou o raciocínio econômico desde então.

Resumo

  • A economia neoclássica se preocupa principalmente com a alocação eficiente de recursos produtivos limitados. Também considera o crescimento dos recursos no longo prazo, o que permitirá a expansão da produção de bens e serviços.
  • A economia neoclássica integra a teoria do custo de produção da economia clássica com os conceitos de maximização da utilidade e marginalismo.
  • A economia clássica afirma que o custo de produção impulsiona o valor de um bem ou serviço. A economia neoclássica enfatiza a demanda como um fator-chave do valor de um produto ou serviço.

Suposições da Economia Neoclássica

Existem muitos ramos que usam abordagens diferentes da economia neoclássica. Todas as abordagens são baseadas em três premissas centrais:

  1. As pessoas são racionais ao fazer escolhas entre resultados identificáveis ​​e resultados associados a valores.
  2. O propósito de um indivíduo é maximizar a utilidade, assim como o propósito de uma empresa é maximizar os lucros.
  3. As pessoas agem de forma independente com base em informações perfeitas (completas e relevantes).

Com os pressupostos fundamentais acima, vários estudos e abordagens foram desenvolvidos. Por exemplo, a maximização da utilidade pode explicar a demanda por um produto ou serviço. A interação da demanda e da oferta explica o preço e, portanto, a distribuição dos fatores de produção.

Principais conceitos da economia neoclássica

A economia neoclássica se preocupa principalmente com a alocação eficiente de recursos produtivos limitados. Também considera o crescimento dos recursos no longo prazo. O crescimento vai permitir a expansão da produção de bens e serviços. Ele enfatiza que o equilíbrio do mercado é a chave para uma alocação eficiente de recursos. Assim, o equilíbrio do mercado deve ser uma das principais prioridades econômicas de um governo.

Economia Neoclássica - Equilíbrio de Mercado

A economia neoclássica também desenvolveu estudos sobre utilidade e marginalismo. A utilidade mede a satisfação recebida ao consumir bens e serviços. Afirma que a tomada de decisão das pessoas sobre o consumo depende da avaliação da utilidade. As pessoas alocam suas rendas para maximizar seus níveis de utilidade. Assim, a utilidade é um fator-chave que impulsiona o valor de um produto ou serviço.

O marginalismo explica a mudança no valor de um produto ou serviço com um valor adicional. Combinar os dois conceitos nos leva à "utilidade marginal". A utilidade marginal se refere à mudança na utilidade como resultado de um aumento no consumo.

A lei da utilidade marginal decrescente afirma que, à medida que a quantidade consumida aumenta, a utilidade marginal diminui. A utilidade marginal pode até mesmo se tornar negativa além de um certo nível de quantidade. Assim, a utilidade total é maximizada na quantidade em que a utilidade marginal é igual a zero.

Utilidade Total vs. Utilidade Marginal

Economia Neoclássica vs. Economia Clássica

A economia clássica surgiu no século 18. Inclui o trabalho de Adam Smith, David Ricardo e muitos outros economistas. A teoria do valor e da distribuição da economia clássica afirma que o valor de um produto ou serviço depende de seu custo de produção. O custo de produção é determinado pelos fatores de produção, que incluem trabalho, capital, terra e empreendedorismo.

A economia neoclássica é derivada da economia clássica com a introdução do marginalismo. Afirma-se que as pessoas tomam decisões com base nas margens (por exemplo, utilidade marginal, custo marginal Custo Marginal O Custo Marginal de produção é o custo para fornecer uma unidade adicional de um produto ou serviço. É um princípio fundamental que é usado para derivar decisões economicamente ótimas e um aspecto importante da contabilidade gerencial e análise financeira. Pode ser calculado como, e a taxa marginal de substituição). O processo é conhecido como "revolução marginal".

Existem várias diferenças importantes entre a economia clássica e a economia neoclássica. Em termos de suas teorias, a economia clássica afirma que o preço de um produto independe de sua demanda. A produção e outros fatores que afetam o fornecimento desse produto são os principais motivadores.

A economia neoclássica enfatiza as escolhas (demanda) dos consumidores. Preferências pessoais, alocação de recursos e alguns outros fatores podem influenciar a demanda do consumidor. Assim, na economia neoclássica, o valor dos produtos e serviços Produtos e Serviços Um produto é um item tangível que é colocado no mercado para aquisição, atenção ou consumo, enquanto um serviço é um item intangível, que surge de estão acima de seus custos de Produção.

Em termos de suas abordagens, o estudo da economia clássica é mais empírico. Ele se concentra em explicar o modo de produção capitalista por meio de análises sociais e históricas. O estudo da economia neoclássica depende de modelos matemáticos. Ele implementa uma abordagem matemática em vez de um conceito histórico.

Críticas contra a economia neoclássica

1. Suposições irrealistas

Uma das críticas mais comuns à economia neoclássica são suas suposições irrealistas. A suposição de comportamentos racionais ignora a vulnerabilidade e irracionalidade na natureza humana.

A economia comportamental se concentra no estudo de comportamentos irracionais na tomada de decisões econômicas. O estudo fornece evidências empíricas dos comportamentos humanos em uma economia. Também é discutido se a maximização da utilidade ou do lucro é o único objetivo de um indivíduo ou empresa.

2. Dependência excessiva de suas abordagens matemáticas

A economia neoclássica é criticada por sua dependência excessiva de suas abordagens matemáticas. A ciência empírica está faltando no estudo. O estudo, demasiadamente baseado em modelos teóricos, não é adequado para explicar a economia atual, principalmente sobre a interdependência do indivíduo com o sistema. Também pode levar a um viés normativo.

3. Dependência excessiva de modelos matemáticos complexos e irrealistas

A economia neoclássica também é considerada excessivamente dependente de modelos matemáticos complexos e irrealistas. Os modelos complexos não são aplicáveis ​​para descrever a economia real. Em resposta às críticas, o educador e economista americano Milton Friedman afirmou que uma teoria deveria ser julgada por sua capacidade de prever. A complexidade do modelo ou realismo das suposições não é um padrão para julgar uma teoria.

Leituras Relacionadas

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  • Laissez-faire Laissez-faire Laissez-faire é uma frase francesa que se traduz como "deixe-nos em paz". Refere-se a uma ideologia política que rejeita a prática de intervenção governamental na economia. Além disso, o estado é visto como um obstáculo ao crescimento econômico e ao desenvolvimento.
  • Propensão Marginal para Consumir Propensão Marginal para Consumir A Propensão Marginal para Consumir (MPC) refere-se a quão sensível é o consumo em uma dada economia às mudanças unitizadas nos níveis de renda. O MPC, como conceito, funciona de maneira semelhante à elasticidade do preço, em que novos insights podem ser obtidos observando a magnitude da mudança no consumo
  • Economia de mercado Economia de mercado A economia de mercado é definida como um sistema onde a produção de bens e serviços é definida de acordo com os desejos e habilidades mutáveis ​​do mercado
  • Teoria da utilidade Teoria da utilidade No campo da economia, a utilidade (u) é uma medida de quanto benefício os consumidores obtêm de certos bens ou serviços. Do ponto de vista financeiro, refere-se a quanto benefício os investidores obtêm com o desempenho da carteira.

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